domingo, 4 de julho de 2010

EVOLUÇÃO DA VIDA

Há muitos, muitos anos, um menino, chamado João, viu à beira do caminho uma haste, quase tão fina com um cabelo. Havia nascido entre duas pedras.
Que árvore seria?- pensou o João.
Aqulea haste, que árvore daria sem força e sem folhas?
Era inverno.
Dizia para si o João:- "deixa ver o que daqui vai sair!
Cuidadosamente retirou a haste e levou-a para o seu quintal, espetou-a na terra adubada, cobriu-a com um toldo e esperou.
Foram tempos de ansiedade e de Esperança.
Um sorriso inundava aquele rosto: a haste não morria e mostrava-se acarinhada e tenrinha.
Foi-se o Inverno. O sol começou a aquecer o ar e os dias cresceram. A haste modificava as suas formas e... com grande alegria no rosto do João, apareceram as primeiras folhas.
Era um castanheiro de folhinhas tenras e recortadas que o João visitava diariamente.
Vieram as outras estações. A haste foi subindo e engrossando.
Era o João um homenzinho, quando o castanheiro enche o cesto de belas castanhas pela primeira vez.
Agora que as cenas se foram repetinto por muitos anos com aquele castanheiro, sinto a grande alegria de que o autor deste, conto com uma vivência de amor, foi precisamente o meu avô que ainda vivo , já não o visita porque não pode andar, mas me pergunta todos os dias pela haste que um dia se fez castanheiro, que hoje dá castanhas e sombra que no Verão, nos ampara do quente sol.
Conto da autoria de um aluno meu, do 4º ano de escolaridade

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